Não foi apenas no âmbito da campanha geral que a pesquisa mais recente do DataFolha, de 21 de maio, foi uma ótima notícia para a candidata Dilma Rousseff. Entre a juventude e a faixa populacional que acaba de sair da fase/grupo social (25 a 34 anos), o crescimento da pré-candidata do PT foi bombástico.
Entre os jovens de 16 a 24 anos, Serra lidera com 3 pontos de vantagem: 39 a 36%. Em março, ele tinha 48% e Dilma 28. Em abril, o tucano cravava 45% contra 27% de Dilma.
Entre o público de 25 a 34 anos (os que lembram da Era FHC), Dilma já ultrapassou Serra, conquistando em maio 42% das intenções de voto, contra 36% do ex-governador de São Paulo. Em março, Serra abria 41 a 31%, seguido de 41 a 33% em abril.
Claro que ainda há trabalho a fazer, pois as chances de ampliar essa margem ainda são grandes, até porque, entre 16 e 24 anos, 67% sabem que Dilma é candidata do presidente Lula, e entre 25 a 34 anos, 72%.
Seguir comparando e propondo
Isso mostra que pautar a juventude como tema central na campanha e investir nas redes sociais para amplificar o balanço das nossas ações, projetos e programas já deu resultado, não é à toa que PSDB e DEM tentam correr atrás do prejuízo nessa temática.
Nossa tática está certa: mostrar o que fizemos pelos jovens brasileiros (que não foi pouco) e comparar sim a política pública e as novas oportunidades criadas com Lula e as que haviam nos anos do tucanato na Presidência da República, porque há quem viveu jovem aquele passado sombrio na pele e quem se lembra do período, sem contar os pais e mães que viram a vida dos seus filhos emperrada e podem acompanhá-los no voto esse ano.
No debate concreto de idéias e propostas para os jovens, somos imbatíveis, ainda mais porque PSDB e DEM se opuseram aos grandes avanços dos últimos 8 anos nessa seara, como o ProUni, o ProJovem, as cotas sócioraciais etc.
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